sábado, 9 de julho de 2011

O que é biodiversidade?

O termo biodiversidade - ou diversidade biológica - descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.
Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.

A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas.

A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas.

Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.

Quantas espécies existem no mundo?

Não se sabe quantas espécies vegetais e animais existem no mundo. As estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a somente 1,5 milhão de espécies.

Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da "megadiversidade": aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico das plantas da Amazônia.

 

Quais as principais ameaças à biodiversidade?


A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais à extinção.

A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos.

A sociedade moderna - particularmente os países ricos - desperdiça grande quantidade de recursos naturais. A elevada produção e uso de papel, por exemplo, é uma ameaça constante às florestas.

A exploração excessiva de algumas espécies também pode causar a sua completa extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes em Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o limiar da extinção.

A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país.

A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país.

Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país.

O animal revelou-se um predador voraz dos répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os produtores, e não uma solução.

O que é a Convenção da Biodiversidade?

A Convenção da Diversidade Biológica é o primeiro instrumento legal para assegurar a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais. Mais de 160 países assinaram o acordo, que entrou em vigor em dezembro de 1993.

O pontapé inicial para a criação da Convenção ocorreu em junho de 1992, quando o Brasil organizou e sediou uma Conferência das Nações Unidas, a Rio-92, para conciliar os esforços mundiais de proteção do meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico.

Contudo, ainda não está claro como a Convenção sobre a Diversidade deverá ser implementada. A destruição de florestas, por exemplo, cresce em níveis alarmantes.

Os países que assinaram o acordo não mostram disposição política para adotar o programa de trabalho estabelecido pela Convenção, cuja meta é assegurar o uso adequado e proteção dos recursos naturais existentes nas florestas, na zona costeira e nos rios e lagos.

O WWF-Brasil e sua rede internacional acompanham os desdobramentos dessa Convenção desde sua origem. Além de participar das negociações da Conferência, a organização desenvolve ações paralelas como debates, publicações ou exposições. Em 2006, a reunião ocorreu em Curitiba, PR.
 
 

A onça-pintada precisa de seu apoio para sobreviver.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Novo Código Florestal ameaça biodiversidade

No dia 22 de maio, em meio ao contexto de discussões sobre o Código Florestal na Câmara dos Deputados e no Ano Internacional das Florestas, foi celebrado o Dia Internacional da Biodiversidade. 

Em Nova York, o secretário geral das Nações Unidas, Ban-Ki-Moon, aproveitou para ressaltar o valor das florestas para a humanidade. No Brasil, país com maior biodiversidade no mundo e detentor, junto com China, Canadá, Estados Unidos e Rússia, de 50% das florestas, a data é um bom momento para lembrar a importância da biodiversidade e florestas para a vida no planeta.


América Latina possui maior biodiversidade do mundo



A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) também se manifestou sobre o valor das florestas e de sua função de conservar a diversidade biológica em comunicado.

“Os benefícios das florestas são extensos. Florestas capturam e armazenam água, estabilizam o solo, abrigam a biodiversidade e dão uma contribuição importante para a regulação climática e dos gases de efeito estufa que as estão causando.Elas geram lucros para empresas internacionais e proporcionam renda e recursos essenciais para centenas de milhões das pessoas mais pobres do mundo. Contudo, apesar de nossa crescente compreensão e apreciação do quanto nós colhemos das florestas, elas ainda estão desaparecendo em ritmo alarmante”, afirma a FAO.

O Brasil é o país que mais perde floresta anualmente e a maior ameaça às florestas e biodiversidade no país é o desmatamento.

No ano passado, o Brasil se comprometeu em conferência internacional em Nagoya, no Japão, a cumprir as metas de conservação de biodiversidade estabelecidas pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) das Nações Unidas para 2020.

O Ministério do Meio Ambiente brasileiro, em parceria com o WWF-Brasil, União Internacional para Conservação da Natureza (UICN) e o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), já começaram a se mover para cumprir tais metas e vêm mobilizando a sociedade civil para a elaboração de um plano brasileiro de implementação das metas da CDB no país.

Porém, o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos e a manutenção e conservação das nossas florestas e recursos naturais estão em jogo com as alterações propostas, e aprovadas pela Câmara dos Deputados, no Código Florestal do país no último dia 24 de maio.

“O Brasil vem assumindo uma postura de liderança na conservação ambiental e se comprometeu internacionalmente a cumprir metas de conservação da biodiversidade para a próxima década. O novo código florestal, em fase de análise, representa um retrocesso no caminho que o país está traçando e ameaça seriamente a nossa diversidade biológica”, afirmou o superintendente de conservação do WWF-Brasil, Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza.

O texto aprovado na Câmara dos Deputados e que está em análise no Senado, dá poder aos mais de 5,5 mil municípios para autorizarem o corte de florestas e abre brechas para desmatamento em qualquer local voltado à “produção de alimentos”.

Outras ameaças às riquezas naturais de todo o Brasil, não só da Amazônia, também são contempladas no documento. Entre elas, consolida desmatamentos ilegais feitos até julho de 2008, reduz a faixa protetora de vegetação na margem de rios e córregos, libera topos de morros e montanhas, serras e bordas de chapadas à criação de gado, permite corte de árvores ameaçadas de extinção, como a araucária, e reduz a função socioambiental das propriedades diminuindo a necessidade de manter vegetação nativa.

Se, por um lado estudos comprovam que é possível aumentar a produtividade de alimentos com a quantidade de terra já disponível para a agricultura atualmente, por outro, com as alterações no Código Florestal aprovadas na Câmara dos Deputados, as florestas, a biodiversidade e os serviços que elas nos prestam estarão correndo risco maior. E a humanidade é quem pagará por isso.




Macaco-aranha, uma das espécies da rica biodiversidade da Amazônia.



domingo, 16 de janeiro de 2011

Chuvas no Brasil - 2011

Neste começo de ano no Brasil, estamos enfrentando grandes chuvas em várias cidades, muitas pessoas morreram, muitas pessoas estão desabrigadas, passando fome, sede, etc.
E porque isso tudo ocorreu? Porque a natureza agiu tão furiosa nestas cidades?
Por nossa culpa é claro!
Ela está agindo de acordo com o que fazemos no meio ambiente.
Estamos acabando com o planeta Terra, e todos esses desastres ambientais, são reações dos nossos atos para com ela, e tudo isso que vem ocorrendo há vários anos.
Serve de alerta para percebemos que precisamos tomar medidas mitigadoras urgentes!!!
Temos que nos mover para mudar o meio em que vivemos, o meio ambiente está doente, nós os fizemos assim, e se continuarmos achando que nada está acontecendo, e continuar agindo assim, as coisas só vão piorar.
Temos que mudar as coisas, vamos ficar assistindo tudo que acontece, e ficar nos lamentando, ao invéz de fazer acontecer, ajudar o planeta que nós ajudamos a destruir?
Temos que mudar nossos abitos, nossos conceitos, mitigar os impactos ambientais, nada no mundo vai ser perfeito com antes, antes do homen começar a intervir de maneira significativa na natureza, mais se não fizermos nada as coisas só vão ficar cada vez piores!
E essas pessoas que sofreram e sofrem com tudo isso, essas pessoas do Brasil, da África, de todo o mundo que passam fome, sede, estão sofrendo com a natureza, com o sistema em que vivemos, tudo isso é pra gente pensar e mudar!!!


Vítimas recebem atendimento médico em acampamento em Nova Friburgo (RJ)

Casa destruída e inundada em área afetada por deslizamento em Nova Friburgo (RJ)

Soldados carregam caixão de vítima da inundações no cemitério "Trilha do Céu" em Nova Friburgo (RJ)

Sob chuva fraca, moradoras acompanham resgate de vítimas em Teresópolis

Rua destruída pela chuva, em Nova Friburgo

Criança vítima das chuvas passa noite em ginásio, em Teresópolis

Escola de samba recebe caixões de vítimas de Nova Friburgo (RJ)

Funcionário caminha entre covas do cemitério de Teresópolis, no Rio

sábado, 15 de janeiro de 2011

Sustentabilidade – Empresas Ecologicamente Corretas

Freqüentemente estamos sendo bombardeados pela mídia e por todos os meios de comunicação por palavras como meio ambiente; sustentabilidade; responsabilidade social; ecologicamente correto; empresa sustentável e outras coisas que, para muitos de nós, ainda são de difícil assimilação e conceituação.
Dentro desta dificuldade; definir uma empresa sustentável é ainda um mistério para muitos consumidores preocupados com o tema. Afinal de contas, nem sempre são transparentes para os clientes os processos internos que transformar uma empresa comum numa empresa sustentável. O principal problema; é identificar o que vai além do marketing e da propaganda. O que realmente está sendo feito pela empresa “X” em busca da sustentabilidade e quais sinais podem significar que ela está no caminho certo.
Uma análise quatro pontos relativamente simples podem determinar se uma empresa sustentável realmente faz jus a esse título ou é apenas obra da propaganda barata e que deve ser execrada: O ponto inicial é acompanhar o noticiário sobre a empresa e perceber se há notícias de problemas financeiros ou dificuldades de caixa que a empresa venha atravessando. Se isso for uma constante em sua história; essa “empresa sustentável” pode ser sustentável só na fachada. Se nada for mencionado a esse respeito; marque o primeiro ponto para ela em seu conceito.
O segundo ponto a se considerar é: Os produtos produzidos ou os serviços prestados por ela são ecologicamente corretos? Mesmo que a empresa sustentável produza elementos que agridam o meio ambiente; é necessário levar-se em consideração como ela trabalha para minimizar ou eliminar os impactos provenientes de seu processo produtivo. Consulte entidades ecológicas locais e, novamente, observe o noticiário em tono da candidata a empresa sustentável. Se ela estiver constantemente envolvida em problemas relacionados a poluição do meio ambiente; risque-a do mapa. Caso contrário; ponto para ela.
Um outro ponto importantíssimo para definir uma empresa como sustentável; é saber como ela trata os seus funcionários e a comunidade onde ela esta inserida ou atua. Os passivos trabalhistas são altos e freqüentes? O pessoal trabalha em boas condições? A empresa realiza atividades ou ações ligadas ao bem estar da comunidade que a cerca? Ela se preocupa com os seus funcionários e com os seus consumidores? Novamente se a resposta for sim; a empresa é mesmo sustentável. Se não…
E, por fim, uma empresa sustentável atua num ramo de produção que é social e culturalmente aceito pelo ambiente humano em que está inserida. A ética das ações e a aceitação dos processos produtivos deve ser plena. Não é possível, por exemplo, dizer que uma empresa que atue com contrabando, por exemplo, seja uma empresa sustentável. Pois, além de moralmente questionável; sua atividade é ilegal e passível de punição.
Assim, se o resultado foi positivo para todas as perguntas e observações feitas; você pode realmente considerar essa empresa sustentável. Se um ou outro questionamento não estiver “de acordo”; é sinal de que o caminho ainda deve ser trilhado por mais um tempo e com mais afinco até que se alcance uma situação de sustentabilidade plena.

Carros Ecológicos: O Futuro Agradece!

A cada dia que passa, a tecnologia é mais desenvolvida, novos carros são criados e o preço de automóveis no mercado diminui, possibilitando que uma parcela maior da população obtenha seu veículo próprio.
Como o transporte público não é eficiente e não consegue atender de forma objetiva à maioria da população, comprar um carro não é luxo para abonados, mas necessidade primária para quase qualquer trabalhador.
Esses são os principais motivos para que as metrópoles tenham, literalmente dia após dia, suas ruas mais cheias de carros que poluem o  Meio Ambiente, despejando gás carbônico e consumindo petróleo, um recurso não-renovável.

Veículos Sustentáveis

Pensando nisso, existem já no mercado alternativas de carros sustentáveis, ou seja, que trazem menor impacto negativo ao meio ambiente e podem gerar economia a seus proprietários com o passar do tempo.
Os carros elétricos são normalmente adaptações dos já existentes e tem um custo elevado para a transição. São movidos por motores elétricos, impulsionados por baterias recarregáveis e que dispensam a utilização de gasolina. Eles são também mais silenciosos que os carros convencionais.
O marcador de combustível é igual nos dois tipos de veículos e se a bateria começa a ficar fraca, precisando de nova carga, o medidor do carro elétrico aponta para baixo, assim como a falta de gasolina, normalmente.
Fazendo uma média matemática, um quilômetro em um carro elétrico custa sete centavos, enquanto em um carro movido à gasolina vinte centavos. Aproximadamente três vezes mais barato. No entanto, as baterias duram por cerca de 30 mil km custam quatro mil reais.
Por tanto, na média final, o carro elétrico consome 22 centavos por quilômetro, dois a mais que os carros tradicionais. Porém, há de se considerar que o meio ambiente agradece a utilização de veículos ecológicos e que a tecnologia pode ainda ser mais desenvolvida, gerando menor consumo energético e tornando os carros elétricos mais interessantes também economicamente.
Existem ainda os carros movidos a biocombustíveis como cana-de-açúcar (o mais famoso), mamona, soja, mandioca e babaçu. Até mesmo montadoras de luxo como Ferrari e Lamborghini estão investindo na adoção de modelos sustentáveis que chegam a emitir 18% menos poluentes, no caso da Ferrari, e 35% no caso da Lamborghini.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Definição para o Desenvolvimento Sustentável!

"O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais."



O ser humano está acabando com o planeta Terra, está retirando os recursos naturais, sem pensar nas futuras gerações. O ser humano está cada vez menos preocupado com o meio ambiente, só visa o consumo insano de nós consumidores e do capital que ganham em cima disso.
Precisamos nos concientizar de que precisamos sim, dos recursos naturais, para vivermos, mais nós só queremos o conforto, só queremos saber de comprar e comprar, não nos preocupamos com mais nada.
E é isso que a sustentabilidade ambiental quer nos passar, que precisamos ter o desenvolvimento consciente, fazendo com que todos tenham o direito de crescer igualmente, pensando e cuidando do meio ambiente.
O que estamos fazendo agora irá sempre refletir em nós, estamos vivendo em um planeta que já está sofrendo com as mudanças climaticas, com a redução dos recursos naturais, com a miséria de muitos, etc. O que estamos fazendo agora irá refletir na vida de nossos filhos, que teram que viver em um planeta que está sendo destruído por nós.

E as pessoas não querem enxergar isso, só querem saber de dinheiro, conforto, não querem fazer algo para mudar o planeta que elas mesmas destruiram!
E como podemos mudar isso? Faça a sua parte, recicle, não jogue lixo nas ruas, nos rios, não queime as florestas, compre somente o necessario, etc.
Se todos nós nos concientizarmos e mudarmos, as coisas no Planeta Terra irão melhorar, portanto faça a sua parte, e o Planeta Terra agradeçe!

A Importância da Educação Ambiental: Sustentabilidade


Vivemos nos dias atuais uma época de acontecimentos estranhos e fatos inusitados que se manifestam em relação ao clima e ao aparecimento de grandes problemas nas áreas produtivas de alimento do planeta. Tais problemas se devem a maléfica influência do modo de vida que a humanidade escolheu para seguir, que promove uma grande pilhagem dos recursos naturais que nosso mundo tem a oferecer e, por isso mesmo, esse mesmo planeta que nos acolheu, tende a tentar “se livrar” de nossa presença como se fossemos um corpo estranho. Deixamos o planeta fraco e doente e, através de práticas danosas, provocamos a ira da mão natureza e encontramos a encruzilhada de nossas existências. Ou mudamos a forma como exploramos os recursos naturais, e passamos a viver a sustentabilidade ou pereceremos de forma brutal e emersos em nossos próprios resíduos.
Essa mudança de rumos; deverá ser traçada através da implementação de programas capazes de promover a importância da educação ambiental e a importância da adoção de práticas que visem a sustentabilidade e a diminuição de qualquer impacto que nossas atividades venham a ter no ecossistema que nos circunda e mantém. Através de um debate amplo e profundo de nossas necessidades e um correto entendimento de que a forma como atuamos hoje, só nos levará para a destruição e o aniquilamento.
Compreender que aplicando uma política que promova a importância da educação ambiental voltada principalmente para a sustentabilidade já nas escolas primárias, criaremos nas novas gerações a devida mentalidade conservacionista e será muito mais fácil implementar políticas que visem à utilização sustentável dos recursos planetários no futuro. No entanto, é necessário que além da educação ambiental ou sustentabilidade ambiental, às práticas contrárias sejam combatidas e punidas rigorosamente já nos dias de hoje. Unir o empresariado e convencer as grandes corporações e os produtores rurais de que essas práticas não representarão diminuição de lucro para os seus empreendimentos e sim, em muitos casos, a criação de um importante diferencial que poderá alavancar seus negócios e abrir novas oportunidades de obter uma lucratividade ainda maior do que a atual.
Essa prática de convencimento, também se enquadra numa política de educação ambiental voltada para a sustentabilidade. Contudo, o público alvo será muito mais impermeável e reticente quanto à adoção dessas práticas. Tratando-se de gestores e de grandes empresários, apenas a visão de que poderão lucrar ou reduzir custos atuais será capaz de permitir um convencimento eficiente nesse grupo de indivíduos. Da mesma forma, a aplicação de dispositivos punitivos e uma legislação que trate de forma dura e eficiente os abusos; servirá como amparo para inibir os mais insistentes e menos afetos aos novos objetivos.
Muito mais que a simples causa do meio ambiente, a educação ambiental voltada para a sustentabilidade analisa um amplo espectro de fatores que leva em consideração também os indivíduos afetados pelas atividades e ameaças a comunidades sujeitas às conseqüências danosas das práticas predatórias. Assim deve-se também ter em mente que a educação ambiental voltada para a sustentabilidade tem que prever a redução da vulnerabilidade dessas pessoas.

Sustentabilidade Ambiental: O que é?

A sustentabilidade é um ideal sistemático que se perfaz principalmente pela ação, e pela constante busca entre desenvolvimento econômico e ao mesmo tempo preservação do ecossistema. Podem-se citar medidas que estão no centro da questão da sustentabilidade ambiental: a aquisição de medidas que sejam realistas para os setores das atividades humanas.
Os pontos elementares da sustentabilidade visam à própria sobrevivência no planeta, tanto no presente quanto no futuro. Esses princípios são: utilização de fontes energéticas que sejam renováveis, em detrimento das não renováveis.
Pode-se exemplificar esse conceito com a medida e com o investimento que vem sido adotado no Brasil com relação ao biocombustível, que por mais que não tenha mínina autonomia para substituir o petróleo, ao menos visa reduzir seus usos. O segundo princípio refere-se ao uso moderado de toda e qualquer fonte renovável, nunca extrapolando o que ela pode render. Em um quadro mais geral, pode-se fundamentar a sustentabilidade ambiental como um meio de amenizar (a curto e longo prazo simultaneamente) os danos provocados no passado. A sustentabilidade ambiental também se correlaciona com os outros diversos setores da atividade humana, como o industrial, por exemplo.
A sua aplicação pode ser feita em diversos níveis: a adoção de fonte de energias limpas está entre as preocupações centrais, algumas empresas tem desenvolvidos projetos de sustentabilidade voltando-se para aproveitamento do gás liberado em aterros sanitários, dando energia para populações que habitam proximamente a esses locais. Outro exemplo de sua aplicação está em empresas, como algumas brasileiras de cosméticos, que objetivam a extração cem por cento renováveis de seus produtos. O replantio de áreas degradadas, assim como a elaboração de projetos que visem áreas áridas e com acentuada urgência de tratamento são mais exemplos que já vêm sido tomados.
Pode-se afirmar que as medidas estatais corroboram perceptivelmente com a sustentabilidade ambiental. Sendo necessário não apenas um investimento capital em tecnologias que viabilizem a extração e o desenvolvimento sustentável, mas também conta com atitudes sistemáticas em diversos órgãos sociais e políticos. Como por exemplo, a propaganda, a educação e a lei.